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Não é novidade que os consumidores brasileiros estão cada vez mais procurando por alternativas para não depender exclusivamente dos Correios para receber e enviar as suas encomendas. Pioneira no ramo de pick up points no país, a Pegaki está revolucionando o mercado interno com o credenciamento de estabelecimentos como pontos de retirada de pedidos online.

“Queremos melhorar a experiência do consumidor e reduzir os problemas de insucessos de entrega, seja porque o cliente não está em casa no momento, mora em uma área de risco ou em um prédio sem porteiro, o que é um número considerável de brasileiros. Por aqui, mais de 20 milhões de pedidos têm problemas de insucessos de entregas, o que acaba gerando mais custos e frustração para quem compra na internet”, diz o cofundador da Pegaki, João Cristofolini.

Outro desafio da startup é referente a logística reversa, que é um problema enorme: a dificuldade de coletar uma mercadoria para trocas ou devoluções na casa do cliente. Hoje, o e-commerce depende grande parte dos Correios para fazer esse serviço. E a Pegaki surge para resolver esses problemas com base no modelo que é muito comum nos mercados europeu, americano e asiático. “O nosso grande objetivo é educar e criar esse modelo novo no país”, sintetiza um dos sócios.

Pick up point: o que é?

Para quem ainda não conhece, pick up points, click & collect ou pontos de retirada são diferentes nomes para um mesmo serviço. Trata-se de estabelecimentos comerciais conveniados, nos quais o consumidor faz a retirada da mercadoria adquirida no e-commerce, em dia e horário de sua preferência. Muito prático, não?

É também para lá que o consumidor leva itens de troca ou devolução, o que promete reduzir drasticamente as demandas de logística reversa, outro grande problema enfrentado tanto por vendedores e clientes.

“Nós temos uma proposta de melhorar a experiência de entrega frente às agências dos Correios. Sabemos que as agências têm algumas limitações, principalmente em relação ao horário de atendimento, não abrindo nos finais de semana, além de muitas não estarem localizadas dentro do trajeto diário do cliente. O nosso grande objetivo é criar uma rede de pontos independentes dos Correios”, destaca Cristofolini.

A grande vantagem desses pontos é que eles oferecem um horário de atendimento bastante estendido, aberto depois do horário comercial e nos finais de semana. E, principalmente, são locais que já fazem parte do caminho do dia a dia do cliente, como uma loja de conveniência, posto de gasolina, supermercado, farmácia ou lavanderia, onde ele pode aproveitar para retirar ou enviar a sua mercadoria. Muito prático, não?

Como funciona?

Os empreendedores João Cristofolini, Ismael Costa e Daniel Frantz fundaram a Pegaki no final de 2016. Com sede em Blumenau, Santa Catarina, o negócio surgiu da necessidade de atender à demanda de e-commerces com problemas em relação ao insucesso de entregas e a logística reversa de devoluções.

 

João Cristofolini, cofundador da Pegaki (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Diversos grandes e-commerces, como a Dafiti e a Wine, contratam a Pegaki para direcionar as suas entregas pelo país. Esses pontos são estabelecimentos comuns, que não precisam investir em estrutura para realizar as entregas. O consumidor identifica o estabelecimento listado mais próximo de sua residência ou do trabalho e pede para retirar o produto lá.

 

 

“Já contamos com mais de 500 pontos de retirada hoje no Brasil e estamos presentes em praticamente todas as regiões do país, menos na região Norte, por enquanto. Claro que São Paulo e Rio de Janeiro representam 50% do nosso volume de entregas e de pontos de retiradas, mas a meta é escalar cada vez mais em nível nacional, com expectativa de 3 mil pontos de retirada no ano que vem”, conta Cristofolini.

Este é um modelo de negócios em que todos saem ganhando. O varejista reduz as complicações logísticas em troca de menos de 3 reais por encomenda, o ponto de retirada ganha maior tráfego de pessoas e o consumidor não precisa esperar vários dias para receber o seu produto. E, dependendo do e-commerce, o frete também não é cobrado.

Sobre a questão econômica, o empresário ressalta que o objetivo da Pegaki neste momento não é dar lucro, é ganhar mercado. “Para criar esse modelo novo no Brasil estamos revertendo 100% no próprio negócio”.

Os números no Brasil e o sucesso dos pontos de retiradas no mundo

O percentual de entregas hoje em lojas físicas no Brasil é próximo de 20%. Já o percentual de retirada em um pick up point gira em torno de 5 a 10% do que o e-commerce vende. Existem alguns casos atípicos que chegam até 50%, principalmente em e-commerces de gráficas. A meta da startup é chegar ao percentual de 20 a 30%.

 

Um dos pontos de retirada localizado no posto Ipiranga (Foto: Google)

 

Só para termos uma referência mundial, no mercado europeu, que é uma das maiores referências desse modelo, o percentual é de 40% das entregas realizadas nos pontos de retiradas. Em alguns países da Ásia, o número chega a mais de 50%.

“Hoje estamos vivendo um cenário bastante positivo. Os pontos de retirada são considerados as grandes tendências para o ano de 2019. Já temos parceria com grandes pontos e estamos avançando com outros grandes e-commerces para iniciar a operação em 2019, que deve ser o ano dos pick up points. A nossa rede de pontos de retirada vai crescer bastante e o nosso número de pedidos vem dobrando todo mês, com uma expectativa bem forte para o próximo ano”, aposta animado João Cristofolini.

Gostou da matéria? Ficou com alguma dúvida sobre o modelo de pick up point no Brasil? Envie a sua pergunta nos comentários, que responderemos assim que possível. Até a próxima!

 

Um Comentário

  1. RODRIGO NEPOMUCENO-Reply
    1 de março de 2021 em 21:36

    Gostaria de fazer parte da sua equipe pick-up Point no Brasil

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