Consultoria de E-commerce há mais de 10 anos – Doutor E-commerce

As indústrias de bens de consumo não duráveis estão apostando no comércio direto com o consumidor via e-commerce em busca da diversificação dos canais de vendas.

Essa tendência de venda da indústria diretamente ao consumidor deve ser consolidada no país nos próximos anos, acompanhando a tendência dos mercados europeu e norte-americano.

Não é segredo que a principal dificuldade da indústria em vender diretamente ao consumidor pela internet é a logística. É normal que países como os Estados Unidos saíram na frente por possuírem uma rede de transportes mais desenvolvida, ou no caso da Europa, um território menor.

O fato é que a logística ainda vai precisar se desenvolver muito por aqui, uma vez a indústria está acostumada a entregar grandes volumes em um único local, mas nesse modelo precisará entregar pequenos lotes.

As lojas já trabalham com fretes fracionados, mas não estão acostumadas a fazer envios. Já as empresas que têm os seus centros de distribuição podem contar com o próprio estoque. Colocar uma outra empresa para realizar os envios das compras realizadas pela internet poderá diminuir os custos da indústria.

O caminho mais fácil é a contratação de operadores logísticos especializados em full commerce, quando toda a comercialização de produtos online é terceirizada

Esse cenário deve favorecer o setor logístico nacional. Redes independentes de transportes podem encontrar uma oportunidade de negócios, uma vez que a indústria terá dificuldade em encontrar parceiros para isso rapidamente.

Esse tema já serviu de matéria para o DCI (Diário Comércio Indústria & Serviços) em 2016, mas agora o cenário está mais claro e em acelerada expansão.

“Hoje em dia, os consumidores andam com uma loja no bolso”

Em entrevista para o blog Dr. e-commerce, o diretor do Departamento da Micro,  Pequena, Média Indústria e Acelera Fiesp, Paolo Fraga, destaca que a relação dos consumidores com os canais de venda se aproximou muito nos últimos anos devido ao avanço da internet. E essa aproximação do consumidor final tornou mais prática e menos onerosa a distribuição das mercadorias.

Graças aos marketplaces, as grandes indústrias e as marcas podem fazer a venda para o consumidor final, sem quebrar a rede atual de distribuição. Elas podem, inclusive, fortalecer essa parceria, afinal neste modelo de negócio é a marca que promove as vendas. Fraga lembra que os marketplaces se tornaram os responsáveis pela maior parte das vendas B2C (venda direta para o cliente final) e acredita que essa realidade é irreversível.

“Hoje em dia, os consumidores andam com uma loja no bolso, sendo impactados a todo momento pelas novas mídias sociais. As marcas estão cada vez mais interagindo com os seus consumidores e oferecendo linhas exclusivas de produtos para quem quiser vender em seu e-commerce. O marketplace é a grande venda do século 21. Ele transformou muitas lojas em multicanais, que vendem de palitos a aviões. Essa é a grande plataforma de multicanais de vendas no mundo”, enfatiza o diretor do Departamento da Micro,  Pequena, Média Indústria e Acelera Fiesp.

Conclusão

Desde 2017 notamos um aumento na demanda de projetos de e-commerce vindos da indústria. Desde maio de 2018, a consultoria Dr. e-commerce está com 50% dos seus projetos totalmente focados na indústria. São projetos maiores e mais desafiadores, pois contemplam a cadeia total de consumo, só reforçando o que vimos acima.

Por outro lado, são projetos mais sólidos e mais estruturados, com alto nível de profissionalização como herança dos grandes desafios da indústria. Com certeza, o consumidor final será o maior beneficiado.

Gostou do artigo? Conheça os nossos cases e fale com um de nossos consultores para trazer a sua indústria para este mercado.

Aproveite e também assista ao nosso vídeo “A Indústria no E-commerce”. 

2 Comentários

  1. O duvaldo A. Fraga-Reply
    25 de setembro de 2018 em 20:00

    Excelente! Essa é uma tendência mundial, irreversível! Temos que conhecer melhor esse caminho para não perdermos o bonde da história!

  2. Redação-Reply
    3 de outubro de 2018 em 14:50

    Obrigada, Oduvaldo! Continue acompanhando o nosso blog.

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