O momento de compras por impulso caminha para se tornar algo do passado. Prova disto é uma pesquisa realizada pela Monetate que aponta que apenas 42% das compras no e-commerce acontecem durante a primeira hora online.

A empresa analisou dados do primeiro trimestre de 2016 e mostrou que os consumidores navegam muito durante os dias úteis – o que mostra que a principal distração no ambiente de trabalho pode ser a compra online.

O desktop predomina durante o dia. Entre 8 da manhã e 4 da tarde, o share de page views do desktop nunca cai para baixo dos 75%, sendo que o pico é de 84% às 14 horas. Fora do horário tradicional de trabalho, os dispositivos móveis são responsáveis por 40 a 45% dos page views, de manhã cedo ou à noite.

Smartphones superaram os tablets em volume de visualização e o desktop superou o mobile. A escolha do dispositivo é importante, de acordo com a Monetate, porque o primeiro dispositivo usado, provavelmente será o mesmo usado para completar a compra.

99% dos consumidores que começam navegando via desktop acabam comprando também no desktop. Quando o processo começa em dispositivos móveis, 64% terminam lá e 84% dos que navegaram pelo tablet compraram pelo mesmo dispositivo.

Usuários desktop são responsáveis por mais page views e valores maiores de tíquete médio, levando a Monetate a sugerir que os varejistas estão em melhor situação direcionando a navegação mobile para o desktop enquanto tentam manter a audiência do desktop onde ela está.

E os botões de compra por impulso? A Monetate monitorou o comportamento de compra dos consumidores ao longo de 48 horas e depois de uma hora (quando 42% das compras são finalizadas), apenas 9% dos consumidores finalizaram suas compras seis horas depois dos primeiros 60 minutos da compra. 16% compraram cerca de um dia depois e 5% das compras ocorreram dois dias depois da primeira visita ao site.

E ainda: os clientes que voltaram ao site podem ser mais rentáveis. Um outro relatório da Monetate mostrou que os visitantes recorrentes gastaram cerca de $ 5,3 bilhões no online, comparados com $ 2,7 bilhões dos novos consumidores.

Com informações do Fierce Retail e E-commerce Brasil

Por Redação Dr. e-commerce