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valor para entrar no e-commerce

Como o interesse pelo mercado de e-commerce vem crescendo em ritmo acelerado, é comum que as consultorias especializadas no assunto recebam semanalmente questionamentos sobre como abrir um negócio online. Além de diversas dúvidas, também nos deparamos com casos bem específicos, como pessoas que possuem um budget de R$ 1.000 para investir em uma loja virtual. Será que todos têm a percepção correta sobre negócios virtuais? Sem dúvidas, ainda há uma grande barreira em fazer o cliente enxergar o real valor para entrar no e-commerce. É um custo ou investimento?

Quando já existe um negócio físico, podemos dizer que o cliente possui a herança do investimento que foi necessário para estruturar a sua empresa. Já no caso de um novo negócio, ele tem que realizar investimentos que vão além do que é essencial para ter um e-commerce, pois será preciso construir uma marca e montar toda a estrutura necessária para o funcionamento da loja, como um estoque inicial, por exemplo. Dessa forma, o custo torna-se inevitavelmente alto para iniciar um e-commerce ou até mesmo abrir um ponto físico nessas condições. Diante desse cenário, qual é o real valor para entrar no e-commerce? Sem dúvidas, podemos afirmar que é um investimento, mas nesse processo não devemos esquecer que temos custos fixos e custos variáveis. Afinal, embora seja online, o e-commerce necessita de uma estrutura física para existir.

Se a empresa é uma gráfica online, por exemplo, será preciso adquirir uma ferramenta para fazer a validação dos arquivos. Trata-se de um investimento alto se compararmos com outros tipos de negócio no e-commerce. Mas voltando ao nosso exemplo inicial, no caso de um budget de R$ 1.000, o investidor não conseguirá comprar nem um estoque de dez peças, dependendo da categoria que ele deseja trabalhar.

Quando existe o interesse em entrar no e-commerce, também é comum que muitos acreditem que a maior parte do investimento deverá ser destinada para a plataforma, mas isso é um pensamento equivocado. Na verdade, antes de dar qualquer passo para ingressar no comércio eletrônico, uma boa orientação é imprescindível para que se possa economizar ou poupar futuros desperdícios. Cada investimento deverá ser orientado de acordo com os noves pilares do ciclo de um projeto de e-commerce, que corresponde inicialmente ao Planejamento, responsável por fazer um levantamento de forma geral, bem como os Sistemas e Integrações, que já são dedicados para as plataformas e o ERP, além das etapas de Equipe, Comunicação Visual, Conteúdo, Logística, Pagamentos, Selos e Segurança e o Marketing. Cada pilar irá representar uma fatia do investimento, mas de forma organizada e eficiente.

Vale ressaltar que a intenção desse artigo não é afirmar que o pequeno empreendedor não conseguirá lançar o seu e-commerce. No entanto, é preciso que ele tenha conhecimento do valor mínimo que será necessário para um investimento inicial. As pessoas acabam esquecendo que uma empresa sempre irá gerar custos, e dependendo da classificação fiscal, 27% do faturamento do negócio será destinado para impostos. Além disso, se a varejista conta com um markup inferior a 2,5 no mercado atual, ela precisa ter um volume de vendas muito positivo para sobreviver.

Se o desejo é profissionalizar o e-commerce, é preciso ter ciência de que não existe retorno alto com investimento baixo. Porém, é possível buscar alternativas para um investimento inteligente. Temos, por exemplo, ferramentas que auxiliam na credibilidade da loja por meio do review dos produtos.  Estamos falando de um dos diversos caminhos que poderão potencializar o investimento realizado.

Em suma, não existe um negócio de e-commerce profissional sem um investimento estruturado. E o que significa falar isso? É saber onde se coloca cada centavo do seu investimento para tornar o seu sonho realidade.

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