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Foi liberada a 40ª edição da pesquisa Webshoppers, realizado pela Ebit|Nielsen. Entenda sobre os números e o crescimento do Digital Commerce no primeiro semestre de 2019.

O mercado de e-commerce está em constante crescimento e não é da boca para fora que dizemos isso.

Vamos trazer os resultados da pesquisa Webshoppers 40ª edição e o que interpretar dos números.

 

Desde 2001, eles trazem semestralmente os números e as principais movimentações do mercado de e-commerce.

A 40ª edição trouxe dados e números das principais movimentações do 1º semestre de 2019 em comparação ao mesmo período do ano passado.

 

Crescimento do Digital Commerce

Em 2018, o Brasil teve um total de faturamento equivalente a R$133 bilhões, sendo o país na América Latina com maior faturamento, apresentando um crescimento de 18% em relação a 2017.

 

36% da população brasileira é Digital Buyer, e muito disso deve-se ao fato de a internet estar presente em mais de 50% das casas brasileiras, graças ao acesso mobile.

 

 

Isso significa que a quantidade de pessoas que realizam compras online está em crescimento e que ainda te muito espaço para expandir.

O crescimento do e-commerce não significa a extinção de lojas físicas.

Assim como o rádio não deixou de existir quando a televisão tomou conta dos meios de informação e entretenimento, o mercado ainda precisa de lojas físicas e as estratégias omnichannel dizem que podemos trabalhar muito bem com ambas.

 

Grande destaque vão para o Marketplace e o segmento de Lazer.

Significando que o consumidor online está gastando mais em viagens, entretenimento, shows, esportes e atividades de lazer no geral.

 

Crescimento do e-commerce

Pelo segundo semestre consecutivo, o e-commerce apresentou crescimento de 12%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

 

E não estamos sendo positivos quando acreditamos que o e-commerce ainda vai crescer dois dígitos pelos próximos 10 anos.

 

As pesquisas do Webshoppers apontam números positivos de crescimento desde que começou a ser realizada.

O volume de pedidos também conta com uma variação de 20% em relação ao mesmo período de 2018.

 

 

Dado o crescimento do e-commerce e da quantidade de digital buyers, os números de pedidos crescerem não é espanto nenhum.

 

Hoje, é possível comprar praticamente qualquer coisa online. Desde grandes bens de consumo a pedir comida ou fazer mercado.

Reforçando o amadurecimento do consumo online de bens não duráveis, tais como alimentos e entretenimento.

 

Faturamento regional

Em relação ao faturamento por região, o sudeste ainda está disparado em comparação às demais regiões do país, com um total de R$14,9 bilhões.

 

O destaque, porém, vai para o crescimento das regiões sul e norte, com 29% e 36% respectivamente.

O centro oeste segue um crescimento de 4% e o nordeste com 2%.

O sudeste apresenta crescimento de 9%.

 

Mercado Mobile

Assunto em alta atualmente, o mobile commerce ou simplificando m-commerce também apresenta ótimos números de crescimento.

E promete ser o futuro das compras online.

Fácil e prático, estamos com nossos celulares à mão em todos os momentos, checando mensagens, redes sociais ou conferindo o horário da próxima reunião.

 

E a possibilidade de ser impactado por uma propaganda também se torna infinita.

Seja pelos ads nas redes sociais, pelos push dos aplicativos ou procurando um lugar nas proximidades, o celular se tornou um meio rápido de fazer pedidos e compras.

Seja no intervalo do almoço, ou no transporte público, hoje já é possível completar diversas transações com apenas alguns cliques da onde você estiver.

 

 

Em relação ao mesmo período de 2018, a pesquisa da Webshoppers já aponta variação de 57% no número de pedidos.

Houve também aumento no faturamento, porém queda no ticket médio.

Essa queda, no entanto, não é necessariamente negativa.

 

A maioria ainda prefere fechar as grandes transações através do desktop.

O aumento do faturamento via mobile e a queda do ticket médio significa que as pessoas estão comprando mais, porém itens de pequeno valor.

 

É como se você entrasse na loja de roupas para comprar uma peça nova, toda a semana. As compras não são grandes, mas toda semana você sai com uma peça nova.

 

O impacto das redes sociais

Os buscadores continuam como maior motivador de compra, afinal, quando buscamos algum produto, nossa primeira reação é “dar um Google”.

Em segundo lugar, temos as redes sociais com 19% do motivador de compra.

 

Como dissemos no caso mobile, está em nossas mãos o tempo inteiro e estamos conectados nas redes sociais o tempo inteiro também.

Certeza que você já pensou em comprar algo e logo em seguida uma propaganda “magicamente” apareceu em seu facebook ou instagram.

 

Afinal, as melhores campanhas são quando direcionadas para as pessoas certas, na hora certa e na oportunidade certa.

 

 

Seja através de Ads diretos ou da patrocinado da blogueira que você segue, a qualquer momento as redes sociais podem te impactar.

 

Cartão de crédito é o meio preferido

A 40ª pesquisa da Webshoppers mostrou que o  cartão de crédito continua sendo o meio de pagamento favorito dos brasileiros.

Com 67% dos pedidos sendo pagos em crédito, em segundo lugar vem o boleto bancário com 19%.

 

Para quem não possui cartão de crédito, comprar online ainda é um desafio.

Visto que não são aceitos a opção de débito, resta aos consumidores que não possuem cartão de crédito, optarem pelo boleto bancário ou outras maneiras com cartão da loja.

 

Porém, a grande vantagem das compras online é poder realizar as compras de onde estiver, quando quiser.

O empecilho de ter que se locomover até uma lotérica ou banco para realizar o pagamento do produto, ainda é um obstáculo na hora da finalização da compra.

 

Para os e-commerces que estão começando, pode ser difícil negociar boas taxas com as operadoras de cartão de crédito, justamente pelo baixo volume.

 

Monte seu planejamento já pensando nisso e não dependa exclusivamente do dinheiro que vai entrar nos primeiros meses de funcionamento para manter seu e-commerce rodando.

 

Conclusões

Hoje, não são mais os consumidores que se deslocam até a loja, mas sim as lojas que vão até os consumidores.

O consumidor está cada vez mais exigente e você não pode arriscar perder a venda porque o seu site não era responsivo ou os meios de pagamento eram limitados.

 

A reputação na internet é tudo. Não cometa deslizes que possam prejudicar a sua marca.

 

Seja sempre transparente com o consumidor, pois uma hora ou outra, a verdade vem a tona e sua reputação pode ser destruída.

 

Leia mais sobre como a reputação da marca pode afetar suas vendas

 

O off-line não é seu inimigo.

São plataformas diferentes que se completam de maneiras diferentes, conectando-se com seus consumidores de ambos os jeitos.

Definir como cada canal pode coexistir sem atrapalhar nas suas propostas de valor é fundamental.

Confira a pesquisa completa aqui

 

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