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De acordo com a 37º edição da pesquisa Webshoppers, realizada pela Ebit (Earnings Before Interest and Taxes) em parceria com a Elo, o faturamento do e-commerce em 2017 foi de R$ 47,7 bilhões. Isso representa um aumento de 7,5% em relação a 2016, quando o setor registrou R$ 44,4 bilhões.

A Ebit prevê um crescimento de 12% no mercado de e-commerce até o final de 2018. Entre os fatores que devem acelerar esse crescimento, estão: a recuperação (ainda que lenta) da economia brasileira, a consolidação das vendas em dispositivos móveis e o fortalecimento das transações nos marketplaces.

Diante deste cenário otimista, destacamos 7 tendências para o e-commerce em 2019 e nos próximos anos. Confira!

  1.    Acesso mobile

Pasmem! Apenas 24% das lojas eletrônicas brasileiras possuem sites responsivos para mobile. Responsáveis pela maior parte das compras online, os aparelhos móveis se tornaram um fator determinante para os e-commerces que pretendem ter sucesso nos negócios.  

Os sites com layouts que não se adaptam aos diferentes tamanhos de tela ficam em desvantagem em relação aos outros, perdendo posições importantes nos rankings de busca. Se o seu site não é encontrado, você não consegue alcançar o mais importante: vender.  

Se você trabalha com indústria de depiladeira de suínos, por exemplo, é de
fundamental importância que a sua marca esteja visível, principalmente para o seu
público alvo.

Mas, fazendo uma pesquisa simples aqui na Dr. e-commerce e pegando os clientes atendidos entre 2017 e 2018 (uma base com mais de 100 lojas de todos os tamanhos), percebemos que 60% é a média de acesso via mobile e que o faturamento por essa origem tem uma média de 45%, onde em alguns casos chegaram a 60%! Temos uma média bem diferenciada na categoria de moda e acessórios, com faturamento médio de 56%.

  1.  Mídias sociais como canal de comunicação

O uso de mídias sociais pelo comércio eletrônico alcançou 72% no ano passado. A utilização, principalmente do Facebook e do Instagram, possibilita que as lojas menores possam elaborar estratégias de divulgação de acordo com o seu tamanho.

Inclusive, essas ferramentas possibilitam a divulgação de diferentes serviços e produtos como, manutenção de ponte rolante, consertos de eletrodomésticos, entre outros.

Por meio delas é possível que os clientes realizem a contratação, façam indicações para outras pessoas, além de aumentar o engajamento da marca.

Sem dúvidas, é uma ótima maneira de elaborar estratégias de divulgação por meios digitais para alcançar o público alvo.

Não deixe de experimentar formatos diferentes para promover o seu conteúdo, sua mensagem ou seu produto/serviço. A variedade dos formatos vai fazer com que os seus canais fiquem mais interessantes, aumentando o engajamento do público.

  1. Aplicativo próprio

A cada dia se torna um poderoso diferencial oferecer um aplicativo próprio para facilitar a experiência do seu cliente.

Um exemplo de sucesso é a Flipkart, uma empresa indiana que vende alguns tipos de produtos online. Ela diversificou as formas de vender e apostou em um aplicativo só para realizar vendas. Com a utilização do app, nem a Amazon Índia conseguiu bater as vendas do Flipkart. Após a implantação do aplicativo, os clientes se tornaram recorrentes, alguns chegando a realizar cerca de 20 compras em um ano.

Muitas empresas aderem ao uso de aplicativos, assim como as que comercializam itens de filtro secador ar condicionado, peças de geladeiras, entre outros.

Sendo assim, o consumidor obtém acesso individual para concluir a compra, e pode possibilitar criar uma fidelização com seus clientes.

  1. Pickup store (Sistema compra e retira)

Nesse modelo, o cliente seleciona e compra um produto pelo site e depois o retira em alguma loja física. Atualmente, é bastante utilizado por grandes redes de supermercados, como o Walmart.

Esse sistema chamado de Pickup Store é muito vantajoso para o consumidor, pois ele não paga frete, nem perde tempo na fila e nem dinheiro de combustível e estacionamento. A prática é ainda mais vantajosa para o empreendedor, que não precisa se preocupar com estoque, uma vez que é possível fazer o pedido do produto de acordo com as vendas.

Essa modalidade vem ganhando muita força aqui no Brasil e os grandes varejistas estão se adequando. É bem comum agora você entrar em uma loja da Centauro, por exemplo, e ver uma área bem razoável ao lado do caixa com armários (lockers) para pedidos realizados via internet. Muitos sites estão dando descontos para quem comprar dessa forma.

Sabemos que na Europa (segundo um cliente atendido pela Dr. e-commerce em que a matriz da sua empresa fica lá) as lojas possuem uma média de 60% dos pedidos despachados para endereços com lockers. Com certeza, isso será uma grande onda para o e-commerce brasileiro nos próximos anos.

  1. Convergência

Mesmo sabendo que o modelo omnichannel veio para ficar, alguns empreendedores ainda temem colocá-lo em prática em função dos custos. Com as margens de lucro muito apertadas é difícil definir onde colocar o dinheiro, mas o certo é que quem investir em inovação e tecnologia vai sair na frente.

Em busca de oferecer novas experiências, algumas empresas estão trabalhando para unir diferentes cenários na hora de fechar uma venda. Por exemplo, um cliente da Amazon, nos Estados Unidos, pode pedir roupas na sua casa para provar e depois decidir quais comprará. As demais peças podem ser devolvidas sem custo.

  1. Predominância dos chatbots

Segundo uma previsão da Gartner, 85% das interações dos consumidores serão orientadas por mecanismos automáticos, como o chatbot, até 2020. Esse é um sinal do avanço das aplicações com inteligência artificial em todo o mundo.

Ao automatizar esse processo, consumidores e empresas ganham muito em produtividade, redução de custos e agilidade no processo. O eBay, por exemplo, possui um chatbot no Facebook Messenger que faz perguntas sobre as preferências dos clientes e oferece o produto certo.

7. Compras por voz

A expectativa é que em breve os consumidores comecem a utilizar a sua voz aqui no Brasil através de aplicações como a Siri, da Apple, ou a Alexa, da Amazon, para comprar algum produto ou serviço. Aliás, usuários americanos do Google Assistant já podem pedir produtos do Walmart pelo celular e pela caixa de som conectada ao Google Home.

De acordo com uma pesquisa recente realizada pela SEMrush, 70% das buscas nos próximos anos serão realizadas via áudio. Com certeza, teremos algum recurso do Google integrado ao Google Shopping para a compra de produtos.

Essa será uma mudança de hábito gradual, porém profunda, na qual é esperada uma brutal diminuição dos carrinhos abandonados. A compra será ainda mais impulsiva e ágil, sem tantas interferências.

Com base nessas tendências, já é possível ter um bom panorama sobre o futuro do e-commerce nos próximos anos. Portanto, encontre a melhor maneira de colocá-las em prática no seu negócio o mais rápido possível.

Quer implementar essas tendências em seu e-commerce? Fale com o nosso time que já faz isso antes delas virarem notícias e conheça a nossa metodologia de trabalho. Entre em contato com a nossa consultoria!

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