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e-commerces brasileiros apresentaram crescimento

Em tempos de crise, a tendência é que muitos empreendedores fiquem mais cautelosos e não aguardem um grande crescimento em seus negócios. No entanto, como já registramos ao longo de 2015 em nosso blog, um setor que ainda progride é o de e-commerce. A segunda edição da pesquisa do Mercado Livre e Ibope Conecta também comprova essa evolução, pois mostra que 81% dos e-commerces brasileiros apresentaram crescimento nas suas vendas em 2015. Além disso, o percentual foi maior do que o esperado, já que 87% indicaram uma expectativa de crescimento de 25%, mas o registrado no último ano foi de 45%. Realizado em janeiro deste ano, o levantamento entrevistou 529 empreendedores MPMEs (micros, pequenos e médios empreendedores) do comércio eletrônico que utilizam diversos canais de vendas, incluindo o Mercado Livre.

As expectativas para este ano se mantêm otimistas: 84% dos entrevistados acreditam que suas vendas crescerão – a uma média de 31%. Quanto ao crescimento do setor de comércio eletrônico brasileiro, o otimismo é de 64% dos empreendedores. Vinte por cento dizem não acreditar que o setor crescerá neste ano – um percentual bem maior do que o do ano passado, de 8% – e 14% não souberam responder. Entre os motivos dos pessimistas com o setor estão a política econômica do governo e as novas regras do ICMS que, segundo eles, impactam em mais custos e aumento de burocracia.

Os respondentes da pesquisa que estão otimistas com o setor de comércio eletrônico apostam em alguns fatores como: “a percepção por parte dos compradores de uma maior segurança na compra online” (64%, mesmo percentual do ano passado); o aumento do número de usuários da Internet (57% – fator que no ano passado era ainda mais relevante, com 77% das menções); e 51% no crescimento dos usuários de smartphone e tablets. Outros fatores passaram a ser mais relevantes para os empreendedores neste ano do que no anterior, são eles: os “custos de frete mais acessíveis” – com 52% das menções, contra 36% no ano passado – e “a busca por mais ofertas online por causa da economia atual” (de 14% para 48% das menções), além de fatores que não foram citados em 2015, como: “mais ferramentas de tecnologia disponíveis para melhorar a experiência do cliente” e “profissionalização dos vendedores” – com 43% e 31% de menções, respectivamente.

Entre os empreendedores que estão pessimistas com as vendas para este ano, os motivos destacados por eles são similares aos apontados por quem desacredita no crescimento do setor (política econômica, com 63%,muitos encargos fiscais, alta dos juros e impostos com 14% e a nova Lei do ICMS com 13%).

A pesquisa aponta também que as contratações e o tamanho das equipes deverão ser reduzidas em 2016. Em 2015, 63% dos empreendedores tinham de um a três funcionários – neste ano 55% terão esse mesmo número de funcionários. O número de vendedores que trabalharão por conta própria, sem funcionários, sobe de 9% para 24% em 2016. Para aqueles com quatro a cinco funcionários em 2015, foi reduzido de 16% para 12% em 2016. Lojistas maiores, com seis ou mais funcionários, serão 9% neste ano, dois pontos percentuais a menos do que em 2015.

Por Redação Dr. e-commerce

Com informações do E-commerce News

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