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Embrenha-se em parcerias operacionais , associações ou mesmo em acordos de compra e venda de agências não é missão das mais fáceis no mercado de publicidade digital no Brasil. Primeiro porque esse é um segmento relativamente novo. Além disso, a própria natureza de comunicação online, que tem ferramentas e soluções com um ciclo de vida muito pequeno em comparação com a publicidade tradicional, faz com que determinados modelos de negócios de seis meses atrás já não sirvam mais para hoje. E, por fim, não existe consenso sobre o que vai acontecer com o mercado nos próximos anos.

O exemplo mais recente da indefinição que ronda o setor ocorreu no mês passado, quando duas das maiores empresas independentes desse segmento, Lov e Sinc, anunciaram o fim da holding OON Networking, que as havia apenas 18 meses antes.

“Analisamos a situação e e concluímos que os objetivos estratégicos eram diferentes, por isso, não faz mais sentido a holding”, afirma André Piva, sócio da Lov.

No caso da Sinc, os sócios Roberta Raduan e Alon Sochaczewski já haviam experimentado outra associação, mas internacional. Em 1999, a dupla vendeu o controle acionário da WBD para a rede RSCG, quando a agência tinha três anos de mercado. A sociedade durou até 2007, ano em que eles voltaram à carreira solo, inaugurando a Sinc. “Tínhamos planos de construir um grupo e agências digitais, antes mesmo da parceria com a Lov. Mas, evidentemente, as partes envolvidas têm que ter os mesmos objetivos de negócios. E agora, optamos por cada um seguir o seu caminho.” Afirma Roberta. O propósito atual da Sinc é o de ganhar corpo e atrair um sócio internacional.

Outras duas agências interativas brasileiras testaram parcerias, mas acabaram voltado à vida de solteiras recentemente: a Garage e a Ginga. No fim de 2008, a Garage firmou acordo operacional, sem troca de ações, com a Talent, que poderia evoluir para uma futura sociedade, mas foi desfeito no início deste ano. Já a Ginga assinou o fim de 2009 documento semelhante com a holding Talkability, dona da Bullet. A parceria também previa uma possível aquisição da Ginga, mas durou apenas até janeiro deste ano, quando os sócios da Talkability entenderam que seria melhor seguir trabalhando com diferentes parceiros digitais.

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