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Talvez você já tenha ouvido falar sobre o assunto, mas ainda não gravou o nome do maior leitor de eBooks do momento. O Kindle da Amazon é um pequeno aparelho com a função de leitor de livros eletrônicos, jornais, blogs, entre outras mídias, além da loja virtual da Amazon. Foi lançado em 2007 e desde então ganhou novas funções em versões mais novas.

Duas novas histórias surgiram do negócio de eBooks da Amazon no último mês e estão causando palpitações em tradicionais editoras. A primeira delas é a revelação de que a Amazon está vendendo mais eBooks do que livros impressos. E a segunda é a contratação do ex-CEO da Time Warner, Kirshbaum, para encontrar novos títulos para estabelecer a Amazon nos gêneros literários de ficção comercial, negócios e não-ficção.

Com a dominância digital da Amazon e uma enxurrada de lançamentos, como outros geradores de conteúdo podem manter seu espaço na publicação de livros? Uma idéia: continuar a vender apesar de distribuidores como Amazon, mas empenhar-se em construir relacionamento direto com o consumidor, de acordo com a mais nova pesquisa da Elastic Path, ‘Brave New Publishing World: Assessing  the Impact of Ebooks on Consumers’ (Novo Mundo Corajoso de Editoras: Assessorando o Impacto dos Ebooks em Consumidores, em tradução literal).

Amazon lidera a descoberta e vendas de eBook

Com 70 milhões de visitantes únicos por mês, a Amazon está no próprio negócio quando se trata da descoberta e da venda de eBooks. Mais ou menos metade dos leitores de eBooks normalmente começam suas buscas por novas leituras em sites revendedores. As várias opções para a interação do consumidor com um título, como por exemplo a função ‘Look Inside!’, críticas, recomendações, e avaliação fazem do Amazon um vendedor de eBooks muito efetivo.

De acordo com o gráfico quase três quartos de leitores compraram da gigante do e-commerce no ano passado, grande parte sem dúvidas devido à popularidade do Kindle. Com 31%, a Barnes e Noble está em um segundo lugar distante. O iTunes da Apple é um dos distribuidores de eBooks que mais cresce, junto do Google eBookstore e o Apple iBookstore, ambos lançados no ano passado.

Como editoras podem competir?

Com a Amazon como detentora da maior parte das receitas digitais e tendo completado sua integração vertical no ramo de livros, editoras tradicionais estão certas ao se preocupar com sua viabilidade. Enquanto não existem soluções fáceis, aqui vão 5 maneiras de como editoras podem aumentar suas chances de competir na evolutiva indústria de livros:

1. Adote processos flexíveis para criar de uma só vez, distribua em todos os lugares.

Com a tela dos leitores de eBooks em constante fluxo e a falta de padrões de formato e metadata, editoras precisam repensar a maneira de criar e distribuir conteúdo para ganhar agilidade. É preciso reestruturar seus processos para permitir que o conteúdo seja transformado em diversos formatos ao mesmo tempo e dividi-los em mídias menores e menos rentáveis.

Adotar fluxos de trabalho simplificados baseados em XML (do inglês, streamlined XML-based workflows) pode ajudar as editoras a diminuir sua dependência em bestsellers, dar chances a autores menos conhecidos, e transformar edições antigas em ebooks para gerar vendas a longo prazo.

2. Aproveite terceiros para maximizar a distribuição

Distribuidores como Amazon, Apple iTunes  e a Google eBookstore são canais de distribuição críticos para editoras comerciais em busca de maior público de consumidores digitais. Para aumentar a receita, editoras devem disponibilizar seus eBooks em todas as grandes lojas virtuais para acessar consumidores com Apple, Android, Blackberry e outros dispositivos portáteis. Distribuindo em diversos canais, editoras podem manter certo controle sobre os preços.

3. Empenhe-se em se aproximar de consumidores

Para editoras, criar relacionamento direto com consumidores é um desafio, mas pode aumentar o entendimento do comportamento dos consumidores, alimentando futuras vendas. Depois da venda, editoras podem fidelizar consumidores através de links e referências incorporados em seus eBooks. Outra forma de construir tráfico direto é disponibilizar conteúdo único como entrevistas de autores ou prévia de livros a serem lançados. Uma vez que os visitantes chegam, editoras podem usar ferramentas de compartilhamento para promover o envolvimento e espalhar a palavra. Monetizar esses novos relacionamentos através de descontos em pacotes de livros, produtos e conteúdos relacionados, também vale à pena serem considerados.

4. Crie novos modelos de distribuição e produtos inovadores

Editoras devem buscar inspiração nas indústrias mais evoluídas de vídeo, jogos e musica em como encontrar novas maneiras de capitalizar e reduzir sua dependência em distribuidores como Amazon, Apple e Google. Assinaturas com benefícios ou clubes de benefícios onde o consumidor recebe um leitor de eBooks de graça e paga uma quantia mensal por um prazo determinado para acessar livros e assinaturas individuais de livros com conteúdo constantemente atualizado, são de grande potencial.

5. Dê valor a autores

Por ultimo, mas não menos importante, com a já estabelecida plataforma de auto-publicação, Kindle Direct, e a decisão de lançar seus próprios livros (incluindo o recentemente anunciado mistério Thomas & Mercer), a Amazon deve aumentar sua dominância. Editoras não podem deixar de lado o seu relacionamento existente com autores. É preciso continuar a trabalhar lado a lado de escritores como parceiros em edição, marketing, venda e promoção dos livros. Colocar esforços em explorar idéias inovadoras de conseguir mais fãs e franquias, garantindo toques pessoais e nível maior de atenção a detalhes que a Amazon deve ter dificuldades de imitar. Como medida para manter os melhores talentos, editoras devem oferecer royalties maiores para tentar se aproximar do programa de royalty do Kindle, que permite que autores fiquem com o equivalente a 70% do preço de

Abs
@thiago_sarraf

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