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Ao longo de 2015, acompanhamos diversos projetos envolvidos ou com interesse em ingressar no e-commerce no modelo de atacado (B2B). A atual retração econômica pode ser uma forte justificativa, pois a crise vem ocasionando uma mudança na cadeia do comércio e muitos atacadistas já enxergam o e-commerce como uma boa alternativa, visto que por meio desse canal de vendas é possível monetizar o negócio rapidamente e, por sua vez, dimensionar os custos de maneira mais eficaz. Desse modo, estamos falando de uma forte tendência no e-commerce em 2016.

Com a nossa vivência de mais de doze anos em consultoria para e-commerces de diversos segmentos, observamos que muitos distribuidores não estão conseguindo sobreviver nesse atual momento de queda de demanda e aumento de preços. No segmento de autopeças, por exemplo, vimos casos recentes de grandes distribuidoras com faturamento em torno de R$ 200 milhões fecharem suas portas.

Diante desse cenário, o B2B continuará em alta no e-commerce no próximo ano porque passa a suprir o estoque do distribuidor e permite que muitos varejistas que não desejam manter um grande estoque possam ter esse processo virtualizado.Em vez de o varejista comprar um grande volume de itens de um distribuidor direto, no atacado online ele conseguirá retirar seus pedidos de acordo com a sua necessidade. Dessa forma, o atacado possibilita que essa empresa não tenha que trabalhar com um fluxo alto de caixa, e exclui o risco de vários itens retidos no estoque.

O atacadista presente no e-commerce também se beneficia por conseguir movimentar o seu estoque, já que não há limites para a abrangência das vendas virtuais. Em ambos os casos, estamos falando de negócios que podem encontrar no modelo do atacado online o caminho para se reinventar, e o e-commerce viabiliza essa alternativa. Os atacadistas estão em busca de consultoria nesse tipo de projeto para poder pulverizar a base de clientes, e nós fornecemos a saída para fomentar mercado.

Também vale ressaltar que, em alguns casos, será possível trabalhar com mais marcas ou comercializar produtos que gerem mais lucro. Desse modo, conseguimos pensar em um markup entre 2 e 4 para o negócio. No entanto, tudo irá depender exclusivamente do segmento.

Podemos citar um exemplo que foi trabalhado com um dos nossos clientes neste ano. Uma grande editora que vende diretamente para alunos, professores e escolas menores resolveu incorporar um projeto de distribuição para os grandes players do segmento. Nesse novo canal de vendas online, a distribuição só poderia ser realizada por meio de senha, e o e-commerce passou a substituir o catálogo, o que possibilitou uma consulta de estoque precisa em meio à diversidade de itens ofertados e, além disso, também resultou em um crescimento com maior rentabilidade para a empresa.

O exemplo prova que o modelo do comércio está em processo de mudança, e para aqueles que desejam ingressar nessa nova modalidade de negócio, vale lembrar que alguns pontos devem ser levados em consideração, como a substituição tributária, a gestão empresarial, o marketing, entre outras áreas que possam somar para um trabalho efetivo de redução de custos e mais rentabilidade.

Para acompanhar essa tendência que, sem dúvidas, continuará a ganhar força em 2016, e devido à forte procura por métodos alternativos para trabalhar em meio à crise, atender todas as necessidades que esse tipo de projeto exige será um grande diferencial.

 

 

Artigo publicado no E-commerce Brasil por Thiago Sarraf. Para conferir mais artigos do nosso CEO no portal, clique aqui

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