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Um estudo global de e-commerce divulgado pelo instituto de pesquisas Nielsen, no dia 28 de janeiro, revela algumas das tendências do varejo para a América Latina. A pesquisa foi feita a partir da divisão de três grandes segmentos: shopper, canais e produtos. As tendências listadas são: shopper marketing, fidelização do shopper, mix de formatos, e-commerce, marcas próprias e produtos saudáveis.

No primeiro caso, traçar as estratégias corretas para atrair o consumidor durante sua jornada no PDV dependerá cada vez mais de levar em consideração a geração à qual pertencem os shoppers. Enquanto os baby boomers dominam o consumo global hoje (40%), os Millenials (geração Y) já são maioria na América Latina. A estimativa é que até 2018 representem a metade do consumo global e em 2025 respondam por 75% dele. Essa geração tem apontado para uma era mais moderna, digital e dinâmica e o estudo ressalta que a melhor faixa etária para uma marca estabelecer conexão e fidelidade com uma marca é entre 18 e 34 anos.

Aponta para a segunda tendência o fato de que 82% dos shoppers asseguram que provavelmente escolheriam um varejista caso este lhe oferecesse um programa de fidelidade. Apesar disso, apenas 46% dos varejistas da região oferecem atualmente essa opção. Outra agravante é a volubilidade do próprio consumidor: 42% mudam de varejista se encontram uma melhor oferta de preços.

 

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O Mix de Formatos ganha importância na região uma vez que os consumidores buscam comodidade e conveniência. Canais tradicionais, como lojas físicas, são fortes em países como Equador, República Dominicana e Peru. Já os supermercados (mesmo os pequenos) foram um dos canais mais modernizados e tiveram melhor desenvolvimento no Brasil, Chile, México, Argentina e Colômbia. Drogarias e farmácias, fortes na Venezuela, Porto Rico e Chile, conseguiram aumentar frequência de compra e ticket médio. E o mix de formatos na região aumentou em 30% as visitas a supermercados, 27% aos hipermercados, 15% a lojas de descontos/clubes de compras e em 14% às lojas de conveniência (além de 8% do online).

Já a presença do e-commerce na lista deve-se ao fato de que no último ano a América Latina foi a segunda região onde ele mais cresceu (21,5%, sendo o Brasil o país que mais impulsionou esse aumento, com o México vindo em seguida), atrás de Ásia Pacífico. Enquanto 9% dos compradores globais usam cupons virtuais e baixam os aplicativos dos varejistas para receberem informações e/ou promoções. Na América Latina, essa média é de 10%, com possibilidades de crescer até 64%.

 

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As marcas próprias cresceram em todos os países da região pesquisados – Argentina, Brasil, Chile, México, Peru e Venezuela – e a economia continua sendo o principal fator de escolhe desses produtos (44% fazem para reduzir custos). A maioria dos consumidores (81%) gostariam que estas marcas estivessem localizadas junto das demais e 71% comprariam mais marcas próprias se houvesse melhor oferta. Um percentual menor (34%) acredita que a relação preço-qualidade é “excelente”.

Por fim, produtos com benefícios funcionais ou mais lights crescem muito regionalmente. A resposta está no fato de que 51% dos entrevistados no Estudo Nielsen sobre Saúde e Bem-estar disseram estar acima do peso e 70% estão realizando alguma dieta ou praticando exercício físico.

 

Por Redação Dr. e-commerce

Com informações do Meio & Mensagem

 

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