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Uma pesquisa realizada por uma empresa finlandesa apontou que os brasileiros são alguns dos usuários mais preocupados com a privacidade e segurança online. O levantamento realizado pela F-Secure entrevistou 8.800 pessoas em 11 países – 800 no Brasil – e apontou que estamos acima da média global em alguns quesitos relacionados ao cuidado com a vida online.

Um bom exemplo é que 70,6% dos brasileiros mudaram seus hábitos digitais devido ao aumento da preocupação com a segurança online. A média global da pesquisa ficou aquém disso: 57,3%. Diante da percepção do aumento das tentativas de violações online, 67,3% dos brasileiros afirmaram ter mudado sua rotina online, enquanto apenas 54% do total global de entrevistados disseram o mesmo.

Além disso, 66% do total das pessoas entrevistadas disseram ser ansiosas sobre a possibilidade de que seus dados sejam vigiados e expostos por agências de inteligência; no Brasil essa questão preocupa 71,1% dos pesquisados.

Especialistas acreditam que essa preocupação esteja relacionada ao aumento na adoção de novas tecnologias, e que a grande oferta de serviços também impulsiona a mudança de atitude positiva dos usuários.

Mas engana-se quem pensa que a preocupação dos internautas fica restrita ao acesso de e-commerce, redes sociais, sites de instituições bancárias, entre outros. Veja outros dados interessantes obtidos pela pesquisa em relação ao comportamento dos internautas:

  • 80,1% dos brasileiros entrevistados têm medo de que dispositivos Internet das Coisas possam ser contaminados por vírus; a média geral dos consultados é de 70,4%.
  • 79% dos brasileiros disseram-se preocupados com a possibilidade de cibercriminosos usarem as falhas dos dispositivos Internet das Coisas para invadir sua privacidade, enquanto apenas 69,3% do universo da pesquisa compartilharam esta visão.
  • 80% de entrevistados de todo o mundo, incluindo o Brasil, concordaram que evitam instalar aplicativos que pedem permissões desnecessárias para funcionar (como checar lista de contatos, etc.).
  • 60% dos participantes disseram, ainda, que evitam usar Wi-Fi pública em razão de vulnerabilidades de segurança e privacidade deste ambiente. No Brasil, a marca foi ligeiramente superior à marca geral: 62,8%.

 

Neste último caso, é interessante saber o tamanho da preocupação das pessoas com o acesso à internet em redes públicas. No entanto, é sempre bom saber que é possível usar Wi-Fi pública e, ao mesmo tempo, preservar a segurança e a privacidade de seus dados.

Com informações do Canal Tech

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